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As dores da adolescência: como identificá-las para poder cuidar

Pela primeira vez, o número de crianças e adolescentes diagnosticados com ansiedade supera o de adultos, segundo dados do SUS.

Publicada em 04/05/2025 por por Carolina Delboni - 30 visualizações

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Pela primeira vez, o número de crianças e adolescentes diagnosticados com ansiedade supera o de adultos, segundo dados do SUS.  (Foto: Foto D Lahoud Peopleimages.com/ Adobe Stock Foto:)

Se a saúde mental anda tão fragilizada para os adultos, o que dizer de quem vive a adolescência na complexidade de hoje? As inseguranças diante da vida têm encontrado outros fatores que impactam a Geração Z para além da autoestima. Saiba como identificar as dores da adolescência para poder cuidar.

Parece que a adolescência nunca foi uma etapa da vida tão sofrida como nos tempos em que vivemos. Além dos desafios comuns a essa fase -- os hormônios, o luto pela infância que se vai, a necessidade de se diferenciar dos pais e de pertencer a um grupo --, a tecnologia e as redes sociais impõem cada vez mais desafios para essa faixa etária. Sem falar na busca descomedida pelo sucesso e alto desempenho - que já começa na escola -, a velocidade desenfreada em que tudo acontece e as complexidades todas do mundo. Guerras, polarizações políticas e crise climática.

Como se manter emocionalmente saudável? Como ser um adolescente sonhador, destemido, que vive longe dos problemas do mundo adulto? Capaz ainda de sonhar, de imaginar um futuro para si. De utopiar. Não à toa estamos vendo uma geração agonizar de ansiedade e depressão. No Brasil, pela primeira vez, os números ultrapassam os diagnósticos de adultos. Mas até quando vamos deixar que adolescentes - quem a gente chama de "futuro" - se transformem em dados de estatísticas?

A proposta desse livro, que eu lanço essa semana na Livraria da Vila, em São Paulo, é justamente mergulhar nos dilemas e nas dores que os jovens enfrentam e trazer possibilidade de caminhos e cuidados. Tudo isso numa linguagem super acessível - e sensibilizadora. A ideia é que as pessoas possam ler, se informar e se formar. Para que, daí sim, sejam capazes de acolher e escutar seus adolescentes com mais gentileza e afeto.

A gente precisa conseguir - e poder - se relacionar com eles de maneira mais afetiva e menos combativa. Um adolescente que vive triste está dando sinais de alerta. Mas o que está por trás desse comportamento? Dificuldades em lidar com conflitos, depressão, a necessidade de pertencer a um grupo ou até mesmo uma busca por atenção? Essas são algumas das questões abordadas no livro As dores da adolescência - Como entender, acolher e cuidar (Summus Editorial).

E as respostas nem sempre surgem no tempo ou da forma desejada, mas é essencial buscar compreender e acolher o adolescente. Existe uma necessidade da gente treinar - ou resgatar - a escuta ativa e empatia. A mensagem central é clara: escute, acolha e, se necessário, busque apoio de um profissional para ajudar o jovem a superar suas dificuldades. Neste lugar, o livro é um guia indispensável para quem deseja entender melhor os sentimentos e comportamentos dos adolescentes, oferecendo insights valiosos e práticos para fortalecer vínculos e promover o bem-estar emocional.

Abordo temas como bullying, autoestima, assédio sexual nas redes, solidão, suicídio, autolesões, excesso de competitividade e sofrimento existencial. Temas doloridos, mas que merecem ser tratados por todos aqueles que se preocupam com a saúde mental de filhos, alunos e pacientes. As temáticas estão divididas em cinco partes:

1. I - A saúde mental dos adolescentes 2. II - As relações entre pais e filhos e a saúde dos adolescentes 3. III - A escola e a saúde mental dos adolescentes 4. IV - O perigo das telas e das redes sociais 5. V - Solidão, comportamentos destrutivos e autoestima na adolescência

Temas nem sempre fáceis de serem falados. Temas que, muitas vezes, nós adultos não sabemos por onde começar, como falar, mas que precisam de escuta e diálogo. A gente não pode fingir, ou ter medo, de falar sobre coisas difíceis e/ ou dolorosas porque elas viram monstros dentro da gente. Dentro deles, adolescentes e jovens.

A informação é um instrumento de formação e o livro, As dores da adolescência, está aqui para isso: informar, transmitir conhecimento e apoiar responsáveis por adolescentes e jovens nas dores e nas delícias de cria-los e educa-los. Comprem, leiam, emprestem, compartilhem o livro e tudo que tem dentro dele. É a literatura como rede de apoio à fase da adolescência.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

1 comentário


Vanderlene

29/05/2025 - 10:39:36

Uma matéria muito boa para advertir os pais.


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